Desde o processador, passando pela placa gráfica, pelo disco de armazenamento, memória RAM e até os periféricos, eis os fatores a ter em conta antes de adquirir um PC Gaming — portátil ou desktop.
Jogar é uma das melhores experiências que um computador pode proporcionar ao utilizador. É quase como estar dentro de um filme ou de uma série. Há jogos para todos os gostos, cada vez mais próximos da realidade e por isso, para os jogar é necessária a máquina adequada.
Nos últimos anos a evolução tecnológica tem sido avassaladora, e os jogos têm acompanhado esse desenvolvimento. Escolher um equipamento que rode todos os seus jogos favoritos pode parecer uma tarefa complicada, cheia de termos e critérios a ter em conta. Mas, na verdade, é bastante simples.
PC Gaming: um equipamento poderoso e versátil
Antes de enumerar alguns dos critérios mais importantes para a escolha de um PC Gaming — portátil ou desktop — é importante posicionar este tipo de computadores. São sistemas de entretenimento completos: pode assistir Netflix, pode ser utilizado como uma autêntica aparelhagem, pode ligar vários comandos e jogar no modo multiplayer uma enorme variedade de jogos. São peças de tecnologia muito versáteis.
É necessário destacar que são também excelentes máquinas para trabalho, uma vez que foram projetados para funcionarem com alto rendimento. Se conseguir ignorar a tentação de abrir a pasta de jogos durante a reunião matinal do Zoom, um poderoso PC Gaming pode ajudar a aumentar a sua produtividade.
O primeiro passo a ter em conta na escolha de um PC Gaming é precisamente definir os jogos que pretende jogar. Se o que realmente quer é fechar-se no seu quarto com um teclado mecânico iluminado como um arco-íris, a jogar League of Legends ou a reviver a sua infância jogando alguns clássicos, não irá necessitar de uma “super máquina”.
Por outro lado, se pretende jogar algo mais recente, com gráficos incrivelmente próximos da realidade irá precisar de um computador com um maior rendimento e melhores características.
O segundo fator a ter em conta é a escolha entre um portátil e um desktop (ou torre). Um portátil gaming oferece a vantagem da mobilidade, enquanto um desktop garante uma maior ergonomia. Se há uns anos os computadores desktop eram os ideais para jogos, hoje em dia, com o desenvolvimento da nanotecnologia, esse deixa de ser um argumento válido.
Por outro lado, se quer encontrar a melhor máquina sem dar mais por isso, um computador desktop será sempre uma solução mais económica e também mais facilmente atualizável. Mas não se deixe iludir por torres coloridas, com iluminação e várias ventoinhas, porque o importante é o que está no interior.
Os componentes que constituem um PC Gaming
Este é talvez o ponto mais importante na escolha de um PC Gaming. O hardware é o que vai definir a performance da sua máquina. No que diz respeito a jogos, quase tudo é importante, sendo que o processador e a placa gráfica são componentes absolutamente essenciais, bem como a memória RAM.
Processador
É considerado o cérebro do computador e, por isso, o tipo de processador vai afetar o desempenho do portátil. Quanto mais potente, mais rapidamente processa informação. Claro que isto não é sem consequências: se é mais potente, vai inflacionar o preço final e vai consumir mais energia, diminuindo assim a autonomia da máquina.
Entre as marcas Intel e AMD, há atualmente vários processadores por onde escolher. Há quem considere que os processadores ideais para jogos são os Intel, o que não é verdade. Os processadores AMD são equiparáveis em termos de performance, dependendo das várias gamas — regra geral, os processadores AMD são também mais baratos. A título de curiosidade, saiba que as consolas PlayStation utilizam um processador AMD.
Algumas das escolhas mais económicas podem passar pelos modelos i3 da intel, da 9ª geração, ou os Rayzen 3 da AMD. Numa gama superior e ligeiramente mais caros, os i5 e i7 da Intel e também da 9ª e 10ª geração ou os Rayzen 5 da AMD. Existem ainda gamas com maior rendimento como os i9 e i10 da Intel e os Ryzen 7 e 9 da AMD.
Placa gráfica
Este é o componente responsável pela execução gráfica, portanto é o componente mais importante de um PC Gaming. Este é o elemento ao qual deve priorizar na altura da escolha. Opte sempre por um PC que inclua uma placa gráfica com memória dedicada.
Na altura da escolha não atente apenas na memória do modelo da gráfica, mas também ao Clock GPU — a velocidade a que funciona — da mesma. O aconselhável é uma gráfica com 4GB de memória com uma clock de GPU de pelo menos 1600MHZ.
Memória RAM
Uma memória RAM com 8GB é o mínimo. O ideal é que tenha ainda mais capacidade. Também deve funcionar a 3000 MHZ ou mais. Este elemento, embora importante, não precisa de ser uma prioridade, uma vez que é o componente mais barato de atualizar, algo que é possível fazer tanto em portáteis, como em desktops.
Disco de armazenamento
A parte do armazenamento não tem muito que saber, apenas que quanto mais jogos pretende ter, mais espaço precisa. Um disco SSD pode ter menos memória, mas é mais rápido a executar as tarefas, o que para o efeito é particularmente importante.
E quanto aos periféricos?
Os periféricos de gaming são conhecidos pelas suas cores fortes para dar cor e vida a tudo o que circunda a máquina. Teclados, ratos, tapetes para o rato, headsets, cadeiras e outros — como volantes e mochilas —, todos personalizados ao seu gosto e alguns até adornados com LED’s e outros tantos pequenos pormenores.
Hoje existem imensas opções estéticas futurista que acompanham uma performance mais precisa. Há teclados mecânicos com vários esquemas de cores, cadeiras tão confortáveis como sofás, entre muitos outros periféricos ergonómicos.
Dito isto, há periféricos simples que cumprem a sua funcionalidade. Abdicar de algum orçamento nos periféricos pode significar comprar um computador com melhor rendimento. Escolha a melhor solução para si.
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