O futuro dos smartphones é no presente: as tendências e o que se espera

O futuro dos smartphones é no presente: as tendências e o que se esperaO ano de 2021 trouxe-nos novas tecnologias e desenvolvimentos muito interessantes nos telemóveis, mas 2022 promete ir mais longe. O futuro dos smartphones passa por aqui. Descobre o que podes esperar.

O ano de 2020 obrigou as empresas a adaptarem-se a um novo ambiente digital, aumentando assim o uso da tecnologia no nosso dia a dia. É natural que o mundo tecnológico continue a inovar de forma a criar mais possibilidades para os utilizadores e permitir-lhes adaptarem-se a este novo mundo.

 

O que se espera no futuro dos smartphones

Rede 5G

O 5G já é uma realidade em muitos gadgets atuais e, embora não seja possível usufruir na sua plenitude desta rede atualmente, será uma realidade geral a curto/médio prazo, motivo pelo qual muitos consumidores consideram essencial a compatibilidade com 5G quando consideram adquirir um novo smartphone em 2022.

Os smartphones 5G vão incluir uma série de novos recursos, como criação e consumo de vídeo de alta qualidade, transferências mais rápidas (download e upload), experiência gaming, a capacidade de transmitir vídeos Ultra HD e AR/VR imersiva.

Do ponto de vista dos consumidores, 5G significa partilha nas redes sociais a uma velocidade estonteante e streaming de vídeos de alta qualidade sem atrasos.

Smartphones dobráveis

Ecrãs cada vez maiores, com entalhes cada vez mais pequenos e design cada vez mais fino é tão 2021. A partir de 2022 o futuro dos smartphones vai passar pelos dobráveis.

Cada vez mais usamos o telemóvel para tudo: entretenimento, trabalho e tudo pelo meio. Pelo que fará sentido que estes equipamentos sejam uma máquina cada vez mais potente, capaz de responder às necessidades que exigiríamos de um computador, de um tablet e, claro, de um smartphone.

O futuro dos smartphones é no presente: as tendências e o que se espera

Os foldables ou dobráveis são equipamentos que podem expandir o ecrã, oferecendo maior facilidade no manusear de algumas ferramentas de produtividade, mas também de lazer — quem não prefere um ecrã maior para preparar uma apresentação ou ver um filme?

A Samsung com os Galaxy Z Fold, a Xiaomi com o Mi Mix Fold 12+, a OPPO com o Reno 10x Zoom, a Microsoft com os Surface Duo e a Huawei com os Mate XS são apenas alguns exemplos.

Por outro lado, também existe o formato que faz lembrar os telemóveis de concha, como o Samsung Galaxy Z Flip e o Huawei P50 Pocket, que oferecem a vantagem de um ecrã de tamanho normal com a conveniência de caber num pequeno bolso.

Carregamento (ainda) mais rápido

Tendo em conta que usamos cada vez mais o smartphone para tudo, é natural que o gasto na bateria seja considerável. Assim, podemos precisar de carregar o telemóvel mais do que uma vez por dia, o que pode ser chato e impedir-nos de usar o aparelho como queremos. Afinal, quando foi a última vez que desligou o seu smartphone?

As marcas sabem disso e têm-se esforçado para introduzir tecnologias de carregamento cada vez mais rápidas e completamente seguras.

Muitas marcas lançaram uma série de produtos de carregamento rápido que podem carregar um smartphone até 50% numa questão de minutos.

No ano passado, a OPPO priorizou o aspeto de segurança do carregamento rápido, com a tecnologia VOOC. Da mesma forma, muitas outras marcas estão a integrar baterias mais rápidas e seguras nos próximos telemóveis. A Xiaomi apresentou a tecnologia Hypercharge, que pretende entregar uma carga completa em apenas 20 minutos.

Mais segurança biométrica

A proteção dos nossos dados pessoais é uma questão cada vez mais pertinente. Toda a nossa vida está online, pelo que é natural que esperemos que esteja bem guardada.

O futuro dos smartphones é no presente: as tendências e o que se espera

Uma das formas de assegurar que é o próprio dono do smartphone que está a tentar aceder ao mesmo é através de dados biométricos, como reconhecimento de voz, facial, de assinatura e de impressão digital — será através destes dados que iremos desbloquear os nossos dispositivos, deixando para trás os códigos PIN, as palavras-passe e os desenhos em padrão.

Já vemos claramente essa tendência no presente, mas no futuro estas tecnologias serão melhores e usadas por defeito.

Inteligência artificial

A Inteligência Artificial (IA ou AI) já não é algo do futuro, mas do presente. Esta está impregnada no mundo mobile e os assistentes virtuais Alexa, Siri e Google Assistant são exemplos disso mesmo.

Assim, os utilizadores podem assumir que os seus dispositivos móveis em 2022 terão alguma forma de IA instalada. Há várias aplicações que estão a incentivar o uso sem mãos para melhorar a experiência e estas incluem, necessariamente, tecnologia IA.

Outras componentes dos smartphones também já integram esta tecnologia, tornando-os mais eficientes à medida que apreendem o tipo de uso que lhes é dado, como é o caso de processadores.

Taxa de atualização de 120Hz

Independentemente da resolução e das polegadas, há outro fator importante nos ecrãs dos smartphones: a taxa de atualização. Este recurso é o que define a experiência de visualização, a suavidade do scroll, o tempo de resposta e das transições. Pode ter a mais básica de 60Hz ou a mais elevada disponível atualmente de 144Hz.

A taxa de atualização de 90Hz, neste momento, já é o padrão, mas esperamos ver ainda mais smartphones a adotar a de 120Hz ou até a de 144Hz nos modelos de gama alta.

Para além disso, há que considerar se a taxa de atualização é adaptativa, ou seja, se se adapta conforme o conteúdo que está a ser reproduzido e o uso que está a ser dado ao telemóvel. Por exemplo, isto significa que um site estático será aberto com taxa de atualização de 10Hz, mas mudará para 120Hz se iniciares um jogo.

Esta adaptação ajuda o equipamento a consumir menos bateria, como é o caso do Samsung Galaxy S22 Ultra, que tem um ecrã de 1 a 120 hz.

O entalhe no display

O ecrã ‘perfurado’ com a câmara frontal será o novo padrão da indústria. Tem havido três formatos até agora: o entalhe (ainda usado pelos iPhones, por exemplo), a ‘gota de água’ e o ecrã ‘perfurado’, no qual há um buraco para a lente e nada mais. Este último será a regra no futuro, uma vez que isso dá liberdade para usar o espaço no display de outras formas mais práticas e úteis.

O futuro dos smartphones é no presente: as tendências e o que se espera

É, inclusive, esperado que a Apple assuma esta escolha de design no lançamento dos seus próximos smartphones (série iPhone 14) ainda este ano.

Melhores câmaras — principalmente em pouca luz

A configuração de três lentes que compõem a câmara traseira deverá continuar a ser a mais usada no futuro. Os megapíxeis devem continuar a aumentar.

Mas mais importante do que isso, será a capacidade do smartphone fotografar de noite ou em ambientes de pouca luz. A fotografia noturna está a ganhar cada vez mais importância e atingiu um patamar bastante elevado com o lançamento do Samsung Galaxy S22 Ultra e o recurso Nightography.

Com a ajuda de Inteligência Artificial, estabilizadores mais potentes e sensores maiores, os telemóveis conseguirão captar mais luz e produzir imagens de muita qualidade, mesmo de noite. Podemos ver outros modelos que também já mostraram essa preocupação, como é o caso do iPhone 13 e do Oppo Find x5.

Processadores próprios

Desde sempre que a Apple fabrica os seus próprios processadores. Essa opção deverá generalizar-se neste ano, com cada vez mais marcas a optarem por produzirem os seus próprios componentes, com as suas próprias arquiteturas.

Esta decisão terá sido tomada como forma de contornar a The Great Shortage, um acontecimento que se deu durante a pandemia de coronavírus, com várias fábricas a ficarem sem materiais necessários para o fabrico de componentes.

Os processadores também deverão ser cada vez mais pequenos e mais potentes, nos quais serão imbuídas tecnologias de neural network para gerir melhor os recursos através da Inteligência Artificial.

// RPT

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